O ano de 2021 foi histórico para o comércio exterior brasileiro, tendo em vista que os números das exportações e importações demonstraram recorde tanto na soma da corrente de comércio quanto no saldo do superávit, ou seja, o país vendeu mais do que comprou. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o Brasil arrecadou cerca de US$ 280,4 bilhões com exportações, aumento de 34% em relação ao ano de 2020. Já em relação às importações, os números atingiram a marca de US$ 219,4 bilhões, maior resultado desde 2014. Somados esses valores, tem-se um montante de US$ 499,8 bilhões, o que representa a maior corrente de comércio obtida visto que o recorde anterior era de US$ 481,6 bilhões em 2011.
Quanto ao superávit, o saldo foi de US$ 61 bilhões, o que significa um aumento em relação ao recorde anterior de US$ 56 bilhões alcançado em 2017. Segundo Lucas Ferraz, secretário da Secex, esse superávit foi impulsionado pelo aumento do preço médio das exportações brasileiras, ao passo que o preço das importações não acompanhou esse crescimento. Ele também destaca a recuperação do comércio mundial na medida em que a vacinação está contribuindo para a diminuição dos impactos causados pela pandemia, além dos incentivos fiscais que o governo brasileiro proporcionou para quem desejou exportar.
EXPORTAÇÕES
Analisando as exportações, os setores que apresentaram maior crescimento foram o setor de bens da Indústria de Transformação (+26,3%), Indústria Extrativa (+62,4%) e de produtos agropecuários (+22,2%). Desse modo, os produtos com aumento considerável foram o aço semiacabado (+101,3%), minério de ferro (+72,9%), máquinas e equipamentos para engenharia de construção (+63,7), petróleo (+54,3) e soja (+35,3).
Outro ponto interessante foi a descentralização dos destinos das exportações brasileiras, uma vez que no ano de 2020 elas estavam muito concentradas no continente asiático, sobretudo na China. Os dados da Secex mostram que, em 2021, houve um aumento de 44,9% de exportações para os Estados Unidos, 37% para o Mercosul, 36,8% para países do Sudeste Asiático, 32,1% para a União Europeia e 28% para China.
IMPORTAÇÕES
No que se refere às importações, os segmentos em destaque foram os combustíveis e energia elétrica que apresentaram aumento de 87,1% e 89%, respectivamente, se comparados ao ano de 2020. Outro segmento importante foi o de medicamentos que, muito influenciado pelas vacinas, teve alta de 77,1%. Por fim, vale mencionar a crescente de 45,7% na compra de insumos e produtos intermediários, utilizados em setores agrícolas, eletroeletrônicos, entre outros.
Quanto aos principais mercados fornecedores, nota-se que a China continuou sendo a maior parceira comercial com aumento de 36,7%. Entretanto, as maiores altas no total dos montantes importados foram de países do Mercosul, acréscimo de 44,7% em relação a 2020, e os Estados Unidos, com aumento de 41,3%.
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